A gananciosas camurças recuse
o protetorado das mãos.
Ninguém mais morre virgem.
A gananciosas camurças recuse
o protetorado das mãos.
Ninguém mais morre virgem.
O inexorável olhar do sol tardio ardia
é que só então a nuvem desistiu
de embotá-lo conscientemente.
Proclama a rebelião da palavra.
Aurora de cimento armam-se.
Sons acesos.
O âmbito dessa vida tão surdo
torna-nos nulos. Abrigados da intempérie
perecemos, a alma exausta retira-se
Gumes agrários.
Vasilhas de sal dissolvidas.
Limites são impotentes.
O que há no olhar dos cães? Não vejo.
Niilismo era seu nome oculto
falso tudo brilhando.
A um anjo de barro peço areia guarida
a largo inferno caminho de casa
à forma do pão desvarios de trigo
Às minhas concupiscências todas, dedico.
É apropriado que faleçamos quando
despenca uma vertigem e a alma embote.
Não há o que dizer ou escutar
Vagam pelo olhar
sombras honestas.
Teu mármore imaturo
tornou-se areia branca, lorca
Valham-me nesgas, frinchas, grotas gruas