25
Qui, Abr

Faço poemas porque acredito em Deus

sei que Ele é inacessível

como o rosto da minha poesia

e não tem face nenhuma

 Preciso (é) demolir

toda decoração

com que o sentimentalismo infame

Lastro espúrio, estalão desmoronando

como areia desenraizada

tolo ouro olho da quilha avara

De príncipes noite sonda insônia anual

espreita  escombros azuis da pálpebra que descamba

sobre sono que não vela o olho.

Mais Artigos...

Murilo Gun

Inscreva-se através do nosso serviço de assinatura de e-mail gratuito para receber notificações quando novas informações estiverem disponíveis.
 
Advertisement

REVISTAS E JORNAIS