Rubis incendeiam regaços
do dorso lampeja esmeralda
sais celestes luzes dos vitrais gotejam
que joias reflexas do seio espargem
Rubis incendeiam regaços
do dorso lampeja esmeralda
sais celestes luzes dos vitrais gotejam
que joias reflexas do seio espargem
Rumor contagiou de câmaras a tarde
declinada sobre os olhos do sono
a instigar íris mortíferas da noite.
(Às côncavas cores do crepúsculo
Afogue e ganso no hímen do abismo.
Venda a vida à vista, mas dê o necessário
desconto temporário.
Nunca esgane veia, nutra-a de etanol lírico.
O reflexo do náutico rosto de Narciso
É assassino.
Sou tão infinito
que pareço labirinto.
(Como cera sustentando sonho de Icaro)
luz esquálida e total derramada
da bacia inerte do planeta
na aridez vazia da alma
Vital excede. Como poeta. Faz jús à multa
por excesso de bagagem metafórica
em seus voos herméticos e inconstantes.
Jorra de seu baú surrealista textos vãos.
A cor da covardia é política et poluta.
Águas tenebrosas que a secretam são velozes.
E a abissais profundezas de intensos vermelhos
e infernais se precipitam almas líquidas e de pecados