A verdade, a beleza, a estética, o real perfeito ou perfeição real da existência, tudo acontecendo de pronto ao redor do sujeito que somos... e em detrimento do objeto, é o em que consiste a identidade, esse peso vagaroso e suportável.
Libertar-se das amarras, da represa, dos dados viciados, da aventura perigosa da identidade ou da dor de entificar o id é a solução... e, quem sabe?, a salvação.
O mau da morte é que esta representa a perda da identidade – o que nos incompleta e extingue – o apodrecimento do id, o fim do eu. Igual situação no que concerne à velhice... se dispensamos a identidade, deixaremos de comparar-nos... e o envelhecimento torna-se algo lateral e não só litoral.
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