Até ao longe azul voo.
À umbilical altura vou. Sem que
nenhuma claridade me capture o espírito curvo.
Bruscamente rompo as algemas e dores
de quaisquer manhãs sem tino liberto.
Ao entusiasmo noturno me devoto
a jaula do dia desprezo. À luz de
ressonâncias líricas me dedico. E com
cristalinas e profundas melodias do ocaso
me visto, delas me amparo... e vivo.
Selos do enigma noite abre
desolação definha.
A empenhos do amor e da morte
oponho vislumbre vivo da poesia.
Entre o ser e o nada sou... que serei.