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Fenomenologia foi expressão criada por Hegel para designar o conjunto das manifestações totais da vida do espírito na consciência.

Edmund Husserl instituiu (conceituou, operou, condicionou) o corte fenomenológico, que consiste em focalizar a essência do espírito (ele em si, sem aparatos, o espírito substantivo, deixando, entre parênteses - daí épokê, a técnica, o método, a redução fenomenológica), todo o incidental, o contingente, o acessório – o não espírito, o marginal, a borda desse abismo que é id, a alma, para atingir, chegar à visão direta, nua, sem disfarces ou acessórios, do conteúdo da consciência. E assim limpo o campo dessa visão vital ir à essência mental. Para que não se deforme a captação do mundo (objetivo e subjetivo) pelo sujeito puro.

Para que as coisas (os fenômenos), objetos surjam, exponham-se, abram-se, entreguem-se, sem quaisquer influências (subjetiva) por parte do observador (ou pesquisador estudante) deverá ser suspenso todo e qualquer juiz a priori ou interpretação (prévia) dos mesmos objetos. Esse aspecto da suspensão do juízo traz liame com o fato da equação pessoal e com a visão quântica do mundo, posteriormente e mesmo hegelianamente estabelecida.

O método de análise filosófica de Husserl difere da concepção kantiana do nôumeno, do idealismo absoluto de Hegel, do fenomenismo de Hume. É o estado em que o fenômeno fale por si mesmo. A abstração, que tem a ver com o cubismo e a poesia absoluta.

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Murilo Gun

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