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Qui, Abr

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Vital violenta a palavra desmesuradamente sempre. É uma espécie marginal de poeta. Usa a mesma coitada de modo desconfortante altamente para ela e mais altamente

ainda para o pobre leitor vital dela. Vital estupra o verbo. É indecente. E vital Vital. Ele dá à palavra novo e desconcertante sentido invulgar se muito. Ou tanto. (mantém a palavra com rações imedidas inapropriadas dos sentido. As enlouquece. Viola qualquer gramática decente. Ou razoável. Violenta o coitado do significado. (o hímen do sentido ninguém sabe onde anda). Torna-o espúrio, impredestina-o. Provoca loucura nas palavras. Que se sentem portanto estupradas sempre.

 

Ele tortura o verbo até a náusea (do leitor). Obriga a palavra a dizer o que não quer e o que nunca antes (dele) disse.

Tudo o que não figure em seu destino estrito sentido do estreito ou em sua ostensiva e clara denotação. Na aura dicionária. Que a (à palavra) de violentações tais (vitais). Que a proteja de novos vitais. Vital repulsa o dicionário. É contrário às inépcias e aos dons                    da palavra. É totalmente indecoroso. E voraz em diatribes azuis. Rege sua criação o insólito absoluto. Deve ser por isso que ele             seus pretensos e deformados poemas tristes grotescas de Poesia Absoluta. Ira poesia é uma geometria de fluxos desafetos e estos estocásticos. Só. É de propósito gramaticalmente incorretíssimo. Imagine que retirou arbitrariamente os hífens de “poesia neoposmodernala”. Pode? Ele quer aguamaticalizar tudo. Coitado.

Vital não mingua, cresce. É tua sem faze. E estamos acertando.

PS: É intolerável o horizonte vital da poesia... parem-no. Antes que ele para mais coisa abstrusas. Impunemente intoleráveis como tais. (VCA assedia a malidade sempre).

O notável Ramón Tirau (Catalão) dispara: “o poema feito (e fato) de palavras se inclina sobre si mesmo (a diferenças da prosa para ser poema acerca (não do mundo ou do si) da palavra: trânsito do         ao nada”. O poeta hoje esquece que os brancos (nas as pausas sontísticas) ocupam espaço vital na poesia.

O notável Mallarmé quis criar um livro (de poemas) que fosse o     do cosmo. (De Deus). E se alguém mereça ser Deus, este é o poeta. Mallarmé pretendeu um texto (e o conseguiu) que fosse total, esgotasse o múltiplos no um (dialético), ou seja, extrema condensação da mais extrema nunca despensas. Exemplo: “Falo o pensamento. E vulva a palavra. Octavio Paz.

O rosto é indagável. O falo fala. Dê à vulva a palavra: interpretação vital.

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Murilo Gun

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