Há um bar onde a tarde ébria se arrasta.
O aposento das sombras é branco.
Ó abandonada e crua certeza
de que a veia não escuta
os gritos de desespero do coração
(pulsando para ninguém). Sempre.
Enterrem a chuva em covas áridas
(meu coração, deem-no ao martírio).
Ainda dorme o meio-dia
sono vertical e solar
não o acordem ainda.