{jcomments on}Empampanoado Alcebíades adentra
o receptáculo do ébrio banquete
simpósio da náusea, envelope aberto
flautistas o cercam, o palavrório agita
e Sócrates imperecível olha-o
num soslaio filosófico, parto dos olhos
e frio clamor percorre o mundo.
[FREYRE PREVIRA]
É preciso fazer um poema para a morte
(para que esta amara Senhora
venha a nós docemente, pouse
com candura negra em nossos lábios.)
Aqui na Terra e lá no Céu
anjos punjam e torçam
pela ascensão de nossas gargantas
ao pódio agonizante do pescoço.