Ao irmão Chorume
e a luzes das estrelas
que morreram há milhões de anos luz
sepultadas no cemitério do céu noturno
Vendo leilões a prazo. E prazos à vista.
Qual seu maior ou melhor objeto de desprezo?
Aponte! Não pretenda ser pedra.
Saiba que o infinito é vermelho. (Sabias?).
Toda água é húngara. Toda rosa báltica.
Adoro subúrbios ou abóboras aos domingos.
O inconsciente coletivo, essa entidade
realvirtual de múltiplos ids, altera o DNA.
Nas basílicas de hibiscos reze
orações de baunilha, ore por outubros.
Horrores de mármore
não deixe que passem. Agarre.
Embora marasmos de basalto pendam
sobre meu coração de pedra.
Ocos mananciais de sal e ócio compro.
E ângulos agudos vendo.
Arredor do fogo traça de cinza.
Masmorras de aspas e gritos de pedra
de hastes de xadrezes persas (pendurados).
Página entra em ebulição no ponto do poema absoluto.
Embolia textual ataca leitor relativo.
Ferve a alma poética do leitor absoluto.
Vendo três lareiras a gás cozido
e um anjo mofado, além de taça de fogo fátuo
e dois acendedores sem lampiões.
Aumente a vazão de seu sonho de consumo
amplie os encanamentos da alma
por meros mil dólares imundos
limpe os esgotos do espírito.
Assim o sonho de consumo seu
não sumirá no ralo da vida.
Sono escasso como brinde.
Leia a história do olho (do uc) ao inverso.
E em verso.






