Narciso perde-se na busca
da beleza absoluta e se consuma
no recôndito sítio e impuro
de um espelho de água inconclusa.
Narciso não sabe
que a beleza é difícil e náufraga
de ilusão mortal filha
à ruína do rosto Narciso se devota
desposa face e lousa
ímpia fuga do outono prepara
que é de pedra e o cobre de glória.






