Andei escracavinhando as ladeiras de Garanhuns, perscrutando horizontes pessoais, olhando de frente e de soslaio vultos e peregrinos das colinas agaroadas...
e nada. Nada de poetas absolutos. E assim cheguei à conclusão (não sei se ilógica) de que esse tal poeta absoluto é alguém de que não ousam dizer o nome. Por quê?
Indaguei disso na nova livraria e centro cultural Sebo Armorial – de Luiz e Paulo. Alguém me disse: é que tal poeta (não relativo à poesia tradicional, neoparnasianada e tal, que ele apoda de elementar) é complexo, em seus textos... e espanta. Daí, abjurarem-no. E não ousarem dizer seu nome. Superstição fideísta. Rito de autoproteção psicológica. Ele (este tal poeta) tem exposto 6 ou 7 livros de poemas (todos de 2013 e 2014) e ninguém (nenhum de nós, disse-me o alguém) os compra. Eu mesmo li dois poemas e refuguei. É que nada entendi de imediato. E pensei com meus poucos botões (ou bottons): é que é difícil ou eu é que sou burro? A deficiência é minha ou do poeta. Por via das dúvidas (e esta é uma via induvidosa), resolvi indubitavelmente fechar (sésamo) o livro de imediato. Retro!
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