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Qua, Abr

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O Vale de Josafá amanhecia murmurante.

Era a manha do dia final. Pessoas, crentes e curiosos se amontovam lenta e constantemente novas levas, manadas humanas, acorriam ao velho vale salvífico buscando redenção ou testando os acontecimentos, perquirindo a fé arriscando como Pascal uma aposta vital.

Sucessão incontrolável de murmuração, conversas, ..............., interrogações, explicações se multiplicavam desmesuradamento quanto mais a multidão se apanhava esmagando o solo, pisando a erva a relva reduzindo a pasta verde espragatada.

Capina afora se alastrava dúvidas e certezas fés e desesperos se aliavam. No fundo, todos esperavam safar-se no último ato do mundo de que se apoderaram... e destruíram.

Realmente, os humanos, os homens, nós fomos praga de Deus pôs para apimentar a criação... e ele se arrependeu completamente. O homem (praga de Deus) destruiu quantos houvessem o mundo.

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Murilo Gun

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