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Dom, Jun

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VCA é rigoroso em sua poética que vela e admira o irracional.

Este se opõe e sobrestá a razão comercial de hoje, vai de encontro ao saudável e aplaudido racionalismo que encanta o mundo desenvolvido e emociona de banqueiros a médios empresários. A razão triunfou. Por que poetas inda teimam com poemas sem sentido desprovidos de emoção, tipo sorriso da sociedade estabelecida?

 

VCA também detém estilo inconfundível embasado e demostrado em seus vinte poemários, obra que o converteu em não-referência obrigatório entre os poetas ilustres brasileiros.

VCA detesta livro breve, destes que nem ficam em pé. 90% das coletâneas não chegam a 180 páginas. Os de vital passam de 150. Anacronismo? Ou atentado ao hábito digital?

Ao contrariar a razão mercantil prostituída, opondo-lhe o irracionalismo sagrado que move o inconsciente a suas últimas consequências. Ao refugiar-se na lógica dialética, VCA despreza a lógica ordinária, dominadora, estabelecida como se para sempre.

VCA leva a palavra poética a sua mais alta condição potencial conotativa capaz de expressar o inexpresso ainda. Dizer o que ainda não disseram as palavras.

A palavra vital é uma religião. Deus é verso. E a luz que dele advém ilumina o mundo e a sombra do homem. Vital dá sentido ao caos da palavra, enfim.

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Murilo Gun

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