A poesia é o verbo (de barro) com presente, passado e futuro. Que vive o tempo real da palavra. No Brasil, hic et nunc, a poesia não tem futuro. É relativa ao passado. Debruçada sobre o ido sobretudo. Desvinculado do presente e do futuro.
Nesse contexto, a poesia absoluta (a neoposmoderna) é anacrônica. O anacronismo se refere ao tempo presente. Pois o verbo da poesia brasileira de agora conjuga-se no passado (é cônjuge do passado a poesia brasileira hodierna).
A poesia neoposmoderna é a do futuro. Embora, nós, poetas absolutos, já esgotamo-la e investimos na poesia posneoposmoderna.