O galope da pálpebra e um silêncio úmido
percorrendo o teto das casas do sono
cisnes perambulando na brancura
esgares derramando-se de gargantas em agonia nua
O galope da pálpebra e um silêncio úmido
percorrendo o teto das casas do sono
cisnes perambulando na brancura
esgares derramando-se de gargantas em agonia nua
Adorno indaga: após Aushwitz, para que poesia? E eu: após 1922, para que poesia? Ou prosa?
Vital Corrêa de Araújo
A palavra de Osman Holanda reflete sua cultura e sua sensibilidade.
Vital Corrêa de Araújo
No Brasil – à exceção de alguns críticos como Bosi, Massaud Moisés, Luiz Costa Lima, Ivan Junqueira e Secchin da ABL, Sébastien Joachim e César Leal – ninguém sabe o que é poesia.
A poesia reside no uso alternado do signo verbal, de modo a destacar o significante, a palavra, pois o poema é nada menos do que um objeto de palavras.
ANÁLISE DO POEMA ENTERREM MEUS OLHOS NO AMANHECER
Não sei quem (Hegel ou não) disse que o homem (zoon politikon, do peripatético) é máquina mecânica (tautologia barata), porque máquina já é mecânica, quando exatamente seria digno de Hegel dizer: máquina amecânica. Eu diria máquina nada mecânica: mesmo quântica.
O poema absoluto é uma cadeia de significantes que inecessita de significados.
Marcondes Torres Calazans
Fez-me um ser absoluto o livro “Estrutura da Obra” do escritor e poeta Vital Corrêa de Araújo, principalmente a partir do momento em que li a DEDICATÓRIA quando o autor faz menção especial ao seu pai e seu avô.
Da caatinga braba nasceu
entre juremas e agruras
entre gravetos e carrascais
no dia 25