Luz é raiz... e âncora de matiz quântico.
Cultivo um jardim de raiva no escuro.
Só à república de triângulos resisto.
Luz é raiz... e âncora de matiz quântico.
Cultivo um jardim de raiva no escuro.
Só à república de triângulos resisto.
A cor da covardia é política et poluta.
Águas tenebrosas que a secretam são velozes.
E a abissais profundezas de intensos vermelhos
O etéreo (e seu empório distante)
não se digna de inclinar-se a nós.
Pobres humanos, criaturas da penúria.
Baudelaire tinha o profundo sentimento de que o horror de viver não pode ser consolado pela morte nem substituído pela glória de ter algo.
Côncava sombra alimenta
crepúsculo mais fugidio
alicia céu
O que caracteriza, colocando-o, num patamar inédito, o poeta absoluto, é que o poema por ele produzido em composição livre de regras anacrônicas (a única regração é a do imaginário,
Encontrei uma geometria azul bêbada numa tarde de maio. O termômetro da Santo Antônio em dígitos astigmáticos indicava 21 graus célsius.
Poema absoluto é a palavra insinuando-se na página da alma imaginando-se poema ou/e em ato de expressar o imaginário do poeta, com a potência da maior expressão possível, de modo a “dizer” o que as palavras ainda não disseram.
Nem a morte trouxe paz aos ossos do Poeta. Desde aquela noite, entre 13 e 14 de setembro de 1321, em que expirou em Ravena, vítima da malária contraída em viagem, pouco antes feita a Veneza, como embaixador de Florença, para dirimir questão resultante do conflito entre marinheiros das duas cidades.
Não, poeta não sou
Medido em metro, rima
Regularidade e conceito:
Não ando a sonetar
Pela vida das regras e sílabas