Em cada raia tigre pulsava.
A cada pele a alma mudava.
Rugas e dobras se disputavam.
No rosto devastado
antiga cólera ainda brilhava.
A pedra de fogo africano
olho vital do tigre
sombra de Borges bordejando
Deuses de pelúcia, macacos animados
preces de cinzas, sílabas de pó
ladainhas e virgens
acetonas e incensos nus
ocupando almas e caniços
impensáveis ou não.
{jcomments on}