O céu continua sem fim.
E inalcançável. Assim.
Vim da boca de todos os abismos.
Fuzilaram gaivotas dolorosas.
À carniça de um cão francês qualquer.
Às rosas do mênstruo encarnadas como o tempo.
Nu jardim cilíndrico.
Em poesia, estou me despedindo dos limites.
Às lindes da palavra, que se fodam.
Limites poéticos, patéticos, adeus!
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