As sombras deixavam seus esses espalhados
na palha das rimas fugitivas enquanto
o silêncio fluido dos is sem pontos
se precipitava no grito branco da manhã
ainda vigindo entre erupções maciças do sol.
Pecados amontoando-se no corpo
invectivas penduradas à beira de esgotos
lamas estocadas na margem sem Deus
mocinhas ficando sob pontes esquálidas
a dor, o mal, a sucata do ser, os dons
escoando pelos ralos da alma como ratos
da cozinha abandonada da vida
ou migalhas de carne sem êxtase
do ventre pando das meninas.
{jcomments on}