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Qua, Abr

Poemas
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aos cajus do olhar

Amanhecer amarelo não temo

do olho ágil do crisântemo

de ouro lento.

 

Inunde o fogo

à cerejeira chamuscada

céu chore lágrimas de brasa.

 

Calma flauta alada

nítido som lance

sobre seda lisa e leve da alma.

Incêndio da página

inciso a inciso chegou

até o SS 3º do capítulo cinza da alma.

Do céu encastelada estrela

punhais de luz ímpia de longe atira

aos olhos ácidos dos homens.

Escarpa em capela onde

náufraga água crespa

em ondas altas role.

Velha lagoa onde

vítrea rã enrame-se ruborizada

entre harmonias e estrumes úmidos.

À água revolta da página

poema luta pelo desafogo

para o prelo encapelado.

(Como gota de luz no olho da escuridão).

Deixe que o nada o faça

ao poema e em falsete

o declare alado ou vago.

De haicai em haicai ando

como pelo rico de pedra

cardumes verdes do transitam.

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Murilo Gun

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