Menassés (fruto de Ezequias e Hefzabá)
era ímpio, vil irmão do ouro, primo da vesânia.
Idólatras altares bem alto ergueu
pódios para Baal
aras para a ira
aríetes contra ameias do Senhor apontou
suas torres arranharam céus.
Elevou perfumes a títeres narinas.
Rendeu glórias ao iníquo (mais árduo).
Velocinos com mirra teceu e lã ovelha
Cofiou com incréus cruéis
para cobrir vergonha do rosto
e o ímpio ventre das mulheres mascaram
(que seus lábios descobriram
sua língua lavou).
(Cultivou com sedas intestinais
nudez esplêndida da irmã).
Incensos sonâmbulos desfiou
sobre bronze das frontes hereges.
Com lâmpada de pesadelo (luz da carne)
iluminou alma de feras.
Deu poder a objetos. Caluniou a vida.
Horta do Tártaro regou
com paz e abominação.
Cativou a ira do Senhor
messe de vingança amealhou.
Lavoura da cólera esganou o nome
espigas de ultraje governou o mundo.
Para sempre seja arrasado
nunca louvado nome de Menassés.
Sua linhagem seja suprimida
dissolvida da vida, oprimida.
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