Poemas
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Menassés (fruto de Ezequias e Hefzabá)

era ímpio, vil irmão do ouro, primo da vesânia.

Idólatras altares bem alto ergueu

pódios para Baal

aras para a ira

aríetes contra ameias do Senhor apontou

suas torres arranharam céus.

Elevou perfumes a títeres narinas.

Rendeu glórias ao iníquo (mais árduo).

Velocinos com mirra teceu e lã ovelha

Cofiou com incréus cruéis

para cobrir vergonha do rosto

e o ímpio ventre das mulheres mascaram

(que seus lábios descobriram

sua língua lavou).

 

(Cultivou com sedas intestinais

nudez esplêndida da irmã).

 

 

Incensos sonâmbulos desfiou

sobre bronze das frontes hereges.

Com lâmpada de pesadelo (luz da carne)

iluminou alma de feras.

Deu poder a objetos. Caluniou a vida.

Horta do Tártaro regou

com paz e abominação.

Cativou a ira do Senhor

messe de vingança amealhou.

Lavoura da cólera esganou o nome

espigas de ultraje governou o mundo.

 

Para sempre seja arrasado

nunca louvado nome de Menassés.

 

Sua linhagem seja suprimida

dissolvida da vida, oprimida.

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Murilo Gun

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