Todo vazio é hiante.
Todo uivo viável.
Todo abismo vê.
Só a palavra usura é viva.
Deus é de aço (Suas criaturas de carne vã e enferrujam).
A palavra revela os vazios da existência.
Ser não é comércio.
Amo pátios inclinados e céus vagarosos.
A individida e móvel palavra poética cultiva Deus.
Até o individido diamante cinde o reino mineral.
Réquiem a cinzas nuas ou cruas. (Do páramo de Água Preta e Palmares).
Nas artérias circula rubra moeda. (Humana é a usura).
Castelo do Reino das Águias (julho/2013)
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