O vazio é insaciável.
Escórias quietas amam destroços.
Credo é de greda.
Golfo esgotado de chumbo
alma apodrecida.
Creio na indecência exata.
À onipotência das constelações
ao dínamo exato das galáxias
ao desfraldar dos estrépitos.
Como saciar o vazio?
Lendo Borges.
Creio em abajures azeviches
e amo lavabos azuis.
O vazio é vital.