A gananciosas camurças recuse
o protetorado das mãos.
Ninguém mais morre virgem.
Ao nascer se começa a deflorar a morte.
Luvas abarrotadas de dedos.
Rostos escondido sob camadas cosméticas.
O orco é intenso.
O cerco redondo
O ermo imóvel.
E o amor morreu. Enfim.
Em meio dejetos, risos.
Leões envelhecem a sós.
Corvos aplacam a noite.
Gatos são inconclusos.
Rosas suicidas despencam sobre abutres.
O eterno infinito enferrujou.
Nuvem nefelibata bem perto
do precipício do arco-íris.
O destino é eterno.
E o ermo infinito.
À sombra da tristeza, rosas
expõe botões vermelhos.
Enfermeiros agonizando
feridas a sonhar com supurações
crucificada contra o muro a borboleta.
E sangue cotejou sobre lágrimas.
Lábios aziagos, risos e mênstruo
felicidades abreviadas, dores insones.
Túmulos alegres, ratos sem esgotos
cinza inadiáveis, gerânios carcomidos.
Vasos cheios de pó.
Esperança desalojadas.
Ventos intestinos reunidos
Ao arredor do fecaloma.
Cones ardendo ante
frio desfile de piras amorfas.
Rufiões acreditando
em navalhas doces.
À lua pecadora erga
o punho da noite.
A noite também morre.
Equação vermelha consta
do breviário da álgebra roxa.
Chilrear de flores
rosas sustenidas.