O poema absoluto é uma cadeia de significantes que inecessita de significados. Que indesigna (não referencia) e ressignifica, isto é, nada denota. É mais ícone que índice. Corrente descontínua e progressiva, cujos elos são signos. Não interessa ou vale (nada) saber o que o signo (na cadeia dos significantes) significa. Porém, saber a que outro signo na cadeia viva poética ele remete ou que outros signos, ou elos dessa corrente, a ele se acrescentam, formando o poema uma rede sem começo nem fim.
Uma cadeia inacabada de signos sem significados meramente dicionários ou comuns, ordinários, vividos no cotidiano prosaico, é o poema absoluto.
POEMA ABSOLUTO (2)
Typography
- Smaller Small Medium Big Bigger
- Default Helvetica Segoe Georgia Times
- Reading Mode