ao farmacêutico Derrida
Para o poeta, desde Rimbaud, Valéry, Pound, Perse, Octavio Paz, Guillén (Jorge) etc,
ao farmacêutico Derrida
Para o poeta, desde Rimbaud, Valéry, Pound, Perse, Octavio Paz, Guillén (Jorge) etc,
Não desprezo teus prazeres, sou servo
de teus mais senis favores
tu me lambuzas de lascivos suores
Havia o verão e o morder.
A mudança e o viver.
A trama, a corda, a teoria e a insônia.
Arrebatados meandros de seivas
zorros insanáveis de lumes alvos
luz ignorada em riste
São 17 elegias, longas, complexas divinas, noturnas. Escritas em duas fases, a primeira nos anos 1909/1910,
O leitor retém o sentido, dá-lhe roupagem nova, adequada até, orna-o, acerta.
Um crepúsculo meio imáculo
pendurado numa a tarde cansada
de dentro do poema noturno.
Tudo dependia de um fio expressivo
de uma catilinária precisa e indolor
ou mero assédio de horror... para
Há uma certa (ou incerta) confusão entre poema e poesia.
À sombra de dezembros
quase não nasce ontem
a corda umbilical pendeu