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Qua, Abr

Poemas
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Pelo eco da tarde e baixinho

soam nos juncos flautas do outono

sombras de bosques vermelhos ressoam

mortíferas armas das cores do sangue

sobre lagos azuis se derramam

 

 

noite moribundos guerreiros abraça

com seu canhestro redil de trapaças

lamento feroz de suas bocas quebradas

como hino desesperado escapa

da garganta já sangrenta

para que linfa melancólica acolha

de suas veias de fino chumbo

 

 

sob dolorosa pradaria

nuvens vermelhas Deus irado espalha

como sangue derramando-se

da frialdade lunar (vaso sem ventre)

 

tremenda dor e escombro de prata alimentam

a ardente  chama do espírito

 

e apagam a luz dos olhos dos netos

ainda não nascidos”.

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Murilo Gun

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