Abandone, amiga, cara Mússia tão in-
trigada consigo mesma, abandone, dura
leitora, seguidora inaplicável, os escrú-
pulos cronológicos, as idades do simulacro
do rosto ... e se dedique ao que
ainda é incólume da sua aventura
vespertina ou marginal pelas estradas e
catabis da vida parca. Adote o sarcasmo...
e seja feliz (como sarcasta lúdica).
Mantenha-se mais próximo do oráculo
do que do dogma... e não mais se
dedique a ilusões sutis.
O crasso tempo da fuga e do de-
sencontro, do intraduzível trânsito é in-
vertebrado... e o momento que passa
torna-se fantasma ... não aceita intervalos
vá só ao zênite noturno e se abebere
do insólito e da tinta da extinção.