Sou o fim só o fim do começo?
A poesia de VCA cria sua própria
(e vária) forma. Rejeita fórmulas.
Únicas ou não.
Sou o fim só o fim do começo?
A poesia de VCA cria sua própria
(e vária) forma. Rejeita fórmulas.
Únicas ou não.
Ao mar que é morrer
Busco aconchego (e humana graça)
nas águas naturais
domarterno de Boa Viagem
(Do ciclo Cambriano)
DE HOLDERLIN
Estrelas caiam-lhe no rosto
do rosto brilhos pulsavam
como astro não distante.
Uma nova poesia acende a dúvida
(ergue-se qual fênix moderna
das cinzas das palavras velhas
de sentido curto ou unívoco)
e declara a morte possível da velha
Me ensimesmo
id a dentro naufrago
ir a esmo é ser
em si mesmo não ser
Tropel de tempo em desbalado trânsito.
Horas disparam na hara (comercial) da vida.
Sopro se fiando. Se finando a fiança de ser.
A cada passo horário.
Quem anuncia o amanhecer
nonovoéden de Professor Rodrigues
não é nenhum galo
porém as lavandeiras
Alegrias terrenas
não são eternas
só alegre inverno
tem viço
Poesia não é conceito (ou preconceito). É som.
E êxito extático. Da página do verbo.
Poesia é expressão de imagem. Através da veia da palavra.
ECLARAÇÃOESPONDÍVEL
CLARAÇÃO PONDÍVEL
AÇÃO ÍVEL
A poesia moderna (séc XX)
desova libelos