Na poesia absoluta, repete-se apenas a ideia mallarmeana de que o verso constitui in totum uma palavra e que o mundo termina num livro (contém-no e o incontém),
independentemente da ideia em que subjaza.
Num capítulo do livro Investigações líricas, que intitulo Responsabilidade poética (mais vital à vida humana do que a fiscal), chamando à colação vitais autores (poetas, críticos de poesia, estetas do verbo), enfatizo que poesia é coisa séria, não é brincadeira de poeta de fim de semana, verso tipo sorriso da sociedade.
Considero mais que ridículo pessoas seculares se acharem que, por se sentirem escritores (sensíveis, românticas etc), com o nomão estampado em livro de crônicas, continhos etc, estão habilitadas à poesia – posto todo mundo ser poeta, um pouquinho. Lamentável.
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