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Dom, Jun

destaques
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Poesia: máquina de moer ângulos

esmagar catetos das hipotenusas azuis

e reviver pó a partir das cinzas do espírito

forjar bobinas de abelhas cúbicas

para turbinas esquizofrênicas.

Poesia: máquina de morder êmbolos

e pôr gritos diurnos nas bocas da noites como brisa.

Poesia: máquina para revigorar sono de pedra

e indefinir o esmo com o verbo deserto

e a palavra nômade.

 

Preciso de lama fria

para emporcalhar o inferno.

 

Desordem? Uma palavra que significa divo caos.

 

No interior da alma ressoam

silenciosos precipícios da existência

no interior dos brancos ermos do mundo.

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Murilo Gun

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