Quando a tarde morre
ceifada por horas negras
dá-se enterro vasto
com pompas bêbadas.
Velório é o bar féretro
a noite imensa.
Vaga lua olha
arroz que ora e úmida
doura o broto puro.
Rubro incenso sobe
do altar e cobre
abutre.
Sei que albas bebem teus olhos
dessedentas meios-dias, feridas recalcadas e anelos
em ti buscam repouso e cicatriz, seminário e talvez
cóleras e orgulhosas curas. (Ao ID).