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Qui, Abr

Súbito estanco esta crônica, que manuscrevo de minha escrivaninha de cedro do Mosteiro (após noite irmanada, vinho e amizade como brindes, nas mesas do pub íntimo DATERRA) para sentir no rosto e na alma frio cálido (e noturno) penetrar janela aberta, a dentro, e defronte ver vulto das folhas de bananeira meu olhar deslumbrando-se ante relevo mineral das colinas de Garanhuns.

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            Um das regiões mais fustigadas, desveladas, com imperícia, talvez, mas com cautela, astúcia, desvelo ou excesso, sobretudo método (Freud, Jung), é a da alma, esse confim, iluso ou não, real ou apenas pressentido, hieroglífico lastro, escuro ou sujeito a golpes de lenta – e bruta, claridade ou veloces lampejos abissos.

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            Os movimentos (mais contrários que complementares) anta, corrupira, verde-amarelismo, pau-brasil e cia enfraqueceram (e vieram para isso), estreitaram ao invés de alargar o modernismo de 1922. Desviaram.

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Alberto Lins Caldas

                 A poesia é feita pela carne, coisa de libertino, de obsceno – coisa não-coisa contra a carne; pelo ódio; pela indignação; contra a política, contra a história, contra as sociologias, contra o povo, contra as raças, contras a geografia; imposta e indisposta pelo não e pela negatividade,

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Esse pressuposto frívolo e falho (ou fressuposto) de que o poema necessariamente – e por definição ou natureza – tenha um sentido prévio, dado e depois mecanicamente construído e adornado por palavras, quantificável, anterior, apodítico destino da jóia palavrosa, poesia, sob pena do poema não ter sentido, se este não for óbvio e ulular, como escrínio verbalizado incólume.

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Murilo Gun

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