Como se aportasse na aurora dos significados
e apressasse a identidade dos paramentos de seda
e os esses dessas insidiosas artes das serpentes
Como se aportasse na aurora dos significados
e apressasse a identidade dos paramentos de seda
e os esses dessas insidiosas artes das serpentes
Do poeta empoleirado na palavra
do varal farto do verbo vendo
o trânsito eterno do mundo (vasto e vago)
Do campo criar corvo never
a rosa e o pulôver
louro para a pira
Luz é raiz... e âncora de matiz quântico.
Cultivo um jardim de raiva no escuro.
Só à república de triângulos resisto.
Não foi uma corrida (heroica e dolorosa)
de touros como a de Salvaterra
nem chusma de centauros em debandada
vertiginosa e oleosa alma dum formulaum
Criatura de pó e pluma.
Isso é luz ou ouro?
Trêmula flauta de osso.
A cor da covardia é política et poluta.
Águas tenebrosas que a secretam são velozes.
E a abissais profundezas de intensos vermelhos
À mãe noite, indevassável e inteira
como um punho, uma rocha, como o céu
a que concede vidência e delírio
O segredo degrada
o degredo sangra
de greda é feita a anágua
Côncava sombra alimenta
crepúsculo mais fugidio
alicia céu