O prestígio do novo é fato. Mas o velho sobrevive e deixa sua marca indelével sempre. Especialmente, porque dele nasce o novo.
(DES)ENTENDIMENTO POÉTICO
Na página, mármore, poeta cinzela (plasma sígnicos sentimentos), lança nesse pétreo mar branco sua rede de metáfora, apanha o peixe-sintagama, e do cardume de significantes içado arma o poema, objeto terreno e alado
NARIZ DO POVO
Vital Corrêa de Araújo
Quando Poe disparou que o nariz do Povo é a sua imaginação em riste. E é por ele (através de seus alvéolos, pelitos e pós olfatais) que pode conduzir o povo
SABEDORIA OU MEDIOCRIDADE?
Vital Corrêa de Araújo
Sabedoria ou mediocridade? Diálogos no reino encantado das águias, do Prof, historiador e filósofo, Cel Reginaldo Oliveira, é um livro excepcional, sendo a excelência do conteúdo ilustrada por fotos coloridas do enclave edênico Retiro das Águias, do Professor, utopista prático e ecologista apaixonado, José Rodrigues.
O CENTRO DO UNIVERSO FICA EM ÁGUA PRETA
A franca, estonteante e ostentória beleza natural (não canavieira) da paisagem de Água Preta ou, por extensão, de toda a majestosa em seu raro resplendor de Palmares e belos satélites,
DECADÊNCIA DA LITERATURA
VCA
Moderno não quer dizer originariamente avançado, contemporâneo. Sua derivação latina é outra.
PRAGA HUMANA
Vital Corrêa de Araújo
Deus criou o mundo com apuro e candura. Com inúmera complexidade (de detalhe e lógica) e caprichosamente.
POESIA COISA, NÃO SENTIMENTO
VCA
A poesia coisifica e humaniza. Liberta. É a potência da vontade da palavra em liberdade. Rilke, Sartre, Jakobson têm a poesia como coisa.
VIOLÊNCIA DA POESIA
Cláudio Veras
A poesia viola (este o seu ofício) a linguagem utilitária, as regras sacras da gramática (esse bastião conservador, preservador, norteador, porém insensível da escrita), verdadeiro código de conduta da língua (via retórica, permite-se alguma amplificação, mas também imobiliza a escritura).
ATRAVÉS DE ROGÉRIO GENEROSO
VCA
É preciso atentar, ao ler Rogério Generoso poeta, que as frases (versos) que constituem ou lastreiam a linguagem poética carecem do valor (ou avaliação) de falsa ou verdadeira.