O que sobre do barro, sombra
a carradas leve paulatina em breve
em inefável caravana por senda escura para
o túmulo do tempo em aleluia.
O que sobre do barro, sombra
a carradas leve paulatina em breve
em inefável caravana por senda escura para
o túmulo do tempo em aleluia.
O paraíso é lilás. Não é azul. Nem branco.
Seu portão (majestoso angelical) é de acrílico puro e
bem blindado: pelos três rios magnas minerais.
Tungstênio Baltazar, Urânio.
Por que escrevo (pratico, faço, urdo) poesia?
Porque vou morrer.
Faço, armo, crio, componho
poemas para quê?
Não vá contra o fluxo, nem se banhe
duas vezes num mesmo rio. Ou em outros.
Vá contra a corrente comum, vá contra
Escrevi depois sobre estereótipos graxos
e pontos cegos e fugas cônicas além de agravos
regimentais e arquétipos antediluviano
escrevi sobre o poder branquial
(poemas inobjetivos de sentidos foragidos)
Da coletânea em formação A rigor
A poesia absoluta é uma religião
a poesia salva a alma
PARA IMERSÕES POÉTICAS CURATIVAS TALVEZ.
Aja hoje e não no nu amanhã.
Ate-se a agoras, despreze depoises.
Estando aqui lá continue a pensar.
Isso não é um romance, um romance meio que instantâneo e sem causalidade física, psíquica, emocional, porém com complexidade extensa e dotado de particularidades excelsas. Caracterizado por singularidade absoluta.
Solta o verso, poeta. Abandone o ábaco.
Apague o charme. dissolva a fama.
Disperse o ego na multidão do id.
Pois é de pensamento e pensamento
Procure no poema sentidos cutâneos
(que encontrarás, sob as unhas do verbo).
Ou orvalho de aço surdo encontrarás.
Gozos como punhais, agudos orgasmos do verbo.