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Qua, Abr

Nada há de convencional (ou regrado, posto que poesia é transgressão de regras prosaicas limitativas da liberdade da palavra, apanágio do verso do século 21) ou domável na poesia rogeriana.

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Vital Corrêa de Araújo

Através é inclassificável porquanto aceita e rechaça vária forma ou denominação formal: elegia (à Rilke), odes superpostas, meditação (à Perse ou Cernuda, de realidade e desejo), lirismo desvairado (mas objetivo, o que o torna dialeticamente fundado) e controle verbal extremo (o que permite visualizar e sentir o bloco íntegro e o trabalho estrófico quase arquitetônico); poema em 11 laudas ou estrofes (cada uma relacionada a outra, mas sintaticamente autônomas) ou gesta hínica formando um só (e) grande poema à FP.

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Em Admmauro Gommes, a poesia (ou modo, estilo, capacidade potencial de compor e produzir o objeto estético poema) é cena exposta como fratura da integridade de seu estro fruto do equilíbrio entre o livre fluxo de palavras contidas astutamente concisas (e lentamente velozes) e o controle rítmico com jaezes musicais, que ensilam os versos e sofream todo excesso prosaico ou extravasamento romântico (para não dizer sentimental).

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Vital Corrêa de Araújo

A Verdade Poética

A ficção é mentira. A poesia, fingimento das palavras. Tudo é ilusão e a rede Maya é cerrada filtra, o que não é material, prosaico, mundano, visível, intranscendente. Deixa passar o fluxo cego, o detrito da matéria verbal. O discursivo ou verborrágico.

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Cultor do lirismo, do eu-tu lírico, real (sem máscaras técnicas ou disfarces mecânicos, aritméticos) e cultivador (como jardineiro o é da flor) da forma livre de expressão,

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Não é que a poesia leve ao conhecimento, à verdade filosófica, à emoção individual, à extinção da transcendência por ser cristalina e pura,  por ser extração do espírito em sua forma de verbo, ruído da origem. O bigbang foi verbal. O Fiat, divo.

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Antônio Campos

O catedrático da Universidade Federal de Pernambuco, professor titular da disciplina Teoria da Literatura, Doutor em Letras pela Universidade de Quebec (Canadá), crítico literário e especialista em semiótica do texto, canadense naturalizado brasileiro, há 30 anos ensinando em Pernambuco e na Paraíba, Sébastien Joachim, é um scholar, um poliglota e erudito na acepção mais moderna do termo.

 

 

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A riqueza, que o poeta Admmauro Gommes carrega, consiste no tesouro de palavra que ele refina com acuidade , com apuro constrói, amealha, verso a verso, a cada momento em que seu espírito veleja pelos espaços da criação literária. Também, para ele, a poesia é o mistério a que o artista da palavra se devota e que a ele se entrega.

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Existe a poesia porque existe a palavra, ou vice-versa. Existe a palavra porque existe o homem. Ou...Dentre o imbricado, o cipoal das causalidades materiais (que tanto nos fascinam hoje), avulta um ser capaz de dizer e dizer a verdade, ditá-la por inteiro capaz também de dizer-se porque esse ser é o dono do verbo e é o proprietário do espírito: o Homem.(embora o homem seja apenas um sinal. Um ser da linguagem).

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Cláudio Veras

Há décadas persigo a trajetória de Vital Corrêa de Araújo, em especial, no rastro dos livros Só às Paredes Confesso e Palpo a Quimera e o Tremor, além de parte de Simulacro seguido de Escuras, cujos originais pertencem ao Professor Sébastien  Joachim. Também compulso Atanor e O Sal contempla o Atlântico, além deste e de Estou.

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Murilo Gun

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