A tanger de Paris as palavras
ao redil da página sem alma.
Poeta recupera instinto do verbo
POESIABSOLUTA
Blog de Poesias e Prosas e outra coisas de Vital Corrêa de Araújo
A tanger de Paris as palavras
ao redil da página sem alma.
Poeta recupera instinto do verbo
Brilho próspero da procela
(que arrebata o íntimo da tempestade)
zênite do sal e a nódoa da onda
Começo um texto que não sei o que será. Ou o que não dará. O espírito só fornece o primeiro verso.
Tenho por hábito bem arraigado imaginar algo (sem dentes até) bem real que não aconteceu ainda e buscar o equivalente verbal disso.
a Aristóteles Bastos
O ignoto que oferece
além de doutas sombras
Além das circunstâncias e adjacências
além dos subúrbios rebelados
e das sombras comatosas
A questão da comunicação poética (que dizem torna-se mais fácil, por tem ritmo rímico e métrico – nemônico) é algo em que todos (até poetas cultos) tropeçam.
Ouça os ossos.
Sobretudo ouça os ossos do silêncio.
Se sentir algo estalando, cuide-se
Creio que a poesia é o melhor meio de você confessar-se a si mesmo perante os outros.
a Alberto da Cunha Melo
Brotam gritos da boca
da garganta abrem-se sílabas