Esse pressuposto frívolo e falho (ou fressuposto) de que o poema necessariamente – e por definição ou natureza – tenha um sentido prévio, dado e depois mecanicamente construído e adornado por palavras, quantificável, anterior, apodítico destino da jóia palavrosa, poesia, sob pena do poema não ter sentido, se este não for óbvio e ulular, como escrínio verbalizado incólume.

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VCA

O impassível crítico e ensaísta dos melhores da atualidade e professor de literatura comparada em Genebra, Georges Steiner (de quem li, reli, tresli sete de suas obras mais recentes) define, situa otimamente literatura,

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Na página, mármore, poeta cinzela (plasma sígnicos sentimentos), lança nesse pétreo mar branco sua rede de metáfora, apanha o peixe-sintagama, e do cardume de significantes içado arma o poema, objeto terreno e alado

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 O ofício do poeta é o que de mais sagrado restou ao homem. Ele move a hóstia da palavra até que a saliva do verbo a envolva.

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É preciso reconceituar a poesia. O entendimento consensual até a atualidade baseia-se no cânone sagrado da literatura e dá conta em sua maior parte da poética tradicional.

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Murilo Gun

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