Os formalistas russos, à frente Roman Jakobson, contrariando a definição de poesia vigente desde o parnasianismo como algo com obrigatório
POETA SUSPEITO NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
Desde que Adorno afirmou não ser mais possível fazer poesia depois de Auschwitz, aqui simbolizando o genocídio judaico da 2ª grande guerra do século XX, a pena hesita algo antes do poema.
O QUE É POESIA?
No Brasil – à exceção de alguns críticos como Bosi, Massaud Moisés, Luiz Costa Lima, Ivan Junqueira e Secchin da ABL, Sébastien Joachim e César Leal – ninguém sabe o que é poesia.
INEXPLICAÇÃO NECESSÁRIA (parte do introito)
Isso não é um romance, um romance meio que instantâneo e sem causalidade física, psíquica, emocional, porém com complexidade extensa e dotado de particularidades excelsas. Caracterizado por singularidade absoluta.
POESIA ABSOLUTA
Só a palavra poética (nem mesmo a palavra religiosa) salva-o da permanente ameaça da indeterminação absoluta (ou fracasso do espírito).
O QUE HAVIA NO MEIO DO CAMINHO (?)
No poema que abriu seu primeiro livro – Alguma Poesia (1930), título já prenunciando a arguta ironia drummondiana – Carlos Drummond de Andrade afirmou: “Quando nasci, um anjo torto/desses que vivem na sombra, disse:/ vai, Carlos, ser gauche na vida”.
NÃO MATAR... disse Deus.
Com base em fragmentos de um texto de 1915, procedo à reconstituição criativa abaixo.
“Como mandante, Deus comanda... mas nós, mandatários, quais políticos modernos, não temos obrigação pessoal de cumprir mandado de Deus...!
O SONETO COMO ARMA E VÍTIMA
O prestígio do novo é fato. Mas o velho sobrevive e deixa sua marca indelével sempre. Especialmente, porque dele nasce o novo.
UM LUGAR PARA ENCONTRO CONSIGO MESMO
O professor (de inglês, direito e administração) José Rodrigues, de quem sou hóspede contumaz, num lugar pró-paradisíaco, O Retiro das Águias, e eu-VCA – costumamos conversar, drincando uma Finlandia Vodka - a de álcool de cevada de 7 fileiras cultivada sob o sol da meia-noite, e de água de degelo da primavera do pólo.
LÓCUS
Sempre morei em Boa Viagem
Desde 1960, invenção de meu pai, Cláudio Corrêa de Araújo, que comprou um quitinete na Navegantes, onde passei a morar só, depois com meus irmãos.