O Professor Admmauro Gommes lança o livro A ESTRANHA POESIA DE VITAL CORRÊA DE ARAÚJO (22/11) na FAMASUL.
I CONGRESSO DE ENSINO DE CIÊNCIAS DA FAMASUL
O Departamento de Letras participou do I CONGRESSO DE ENSINO DE CIÊNCIAS, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA FAMASUL, nos dias 18 a 22 de novembro/2013. Sob o comando do Chefe do Departamento João Constantino (foto), foram vivenciadas as atividades exitosas:
Na abertura (18), aconteceu a Conferência “Educação Inclusiva”, proferida pela Profª Drª Edilene Soares.
CESSA A PROTAGONIA DO VERSO
VCA
O impassível crítico e ensaísta dos melhores da atualidade e professor de literatura comparada em Genebra, Georges Steiner (de quem li, reli, tresli sete de suas obras mais recentes) define, situa otimamente literatura, ou seja, sua extrema serventia: “libertar a linguagem da utilidade imediata e da necessidade (obsessiva como a têm os poetas) única de comunicação; ela eleva a palavra à palavra acima do discurso comum”.
ATRAVÉS DE ROGÉRIO GENEROSO
Vital Corrêa de Araújo
É preciso atentar, ao ler Rogério Generoso poeta, que as frases (versos) que constituem ou lastreiam a linguagem poética carecem do valor (ou avaliação) de falsa ou verdadeira. Verdade, que atribuímos ao território da ciência, como referência ou prática, como algo objetivo; ou ao campo da filosofia, como reflexão teórica, como visão subjetiva do objeto (mundo/homem).
NA POESIA ABSOLUTA
Na Poesia Absoluta, o poeta não lida lídima e naturalmente com objetos subjetivos frutos de suas sensações (viscerais ou não) civilizadas ou não, ou com objetos naturais advindos de suas visões artificiais ou selvagens. Não me refiro ao não-eu (o mundo) que apenas está implícito e não é agente.
BASHÔ
Súbito estanco esta crônica, que manuscrevo de minha escrivaninha de cedro do Mosteiro (após noite irmanada, vinho e amizade como brindes, nas mesas do pub íntimo DATERRA) para sentir no rosto e na alma frio cálido (e noturno) penetrar janela aberta, a dentro, e defronte ver vulto das folhas de bananeira meu olhar deslumbrando-se ante relevo mineral das colinas de Garanhuns. A propósito, uma jia, entre a bananeira noturna, me lembrou um haicai de Bashô:
AREIAS MOVEDIÇAS DA FILOSOFIA
ao filósofo Reginaldo Oliveira
O século XX foi pródigo em violência, guerras, mortes, holocaustos, extermínios: Hitler, Stalin, Mao, Kmer Vermelho, Pinochet, Franco, Salazar, muitos desses totalitarismos violentos, desmedidos foram edificados, postos em sádica prática em nome de utopias, progresso social, purificação, aperfeiçoamento do humano, etc.
COMO NASCEU A UBE
Vital Corrêa de Araújo
A União Brasileira dos Escritores de Pernambuco – UBE-PE – nasceu a 17 de janeiro de 1958 (ano da eleição de Cid Sampaio para o governo de Pernambuco). O pai foi Paulo Cavalcanti e o parto ocorreu nas dependências da editora O Gráfico Amador, de Gestão de Holanda, na rua Amélia.
BARBOSA LIMA
Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho nasceu no Recife em 22 de janeiro de 1897. Após os estudos secundários que fez no Colégio Salesiano, ingressou na Faculdade de Direito onde concluiu o curso de bacharel. Barbosa Lima foi basicamente um jornalista. Começou a escrever no jornalzinho do colégio, mas aos 15 já era repórter dos grandes jornais do Recife. Sua longa vida foi exemplar: Político honrado, representou Pernambuco na Câmara Federal em três legislaturas, foi governador do Estado, presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) por vários períodos. Barbosa Lima combateu o governo de exceção (1964/1985) e foi um dos lideres da derrubada do presidente Collor, casado com a corrupção. Na mocidade, Barbosa Lima foi atleta do seu clube de coração, o Náutico. Faleceu ainda como jornalista ativo, aos 103 anos, no dia 16 de julho de 2000, no Rio de Janeiro.
AINDA ACADEMIA
Assisti a reunião do último sábado da Academia de Letras de Garanhuns, que deu posse a mais três acadêmicos. Inclusive, participaram Osman Holanda e Aristóteles Bastos que peticionaram ao presidente, documentos protocolados devidamente, solicitando retorno à condição de acadêmicos, e, ao que foi dito, nenhum deferimento foi dado. O que é estranho, pois devia nessa reunião já acatá-los como membros ativos. Vai depender, disse o presidente, de reunião do Conselho. Quando? Seriam, quem sabe, expedientes antidemocráticos para evitar votos contrários na eleição (ou reeleição sucessiva do atual presidente que ocupa o posto há 22 anos?).